Amados filhos, Que as bênçãos do amor tragam paz aos vossos corpos, mentes e corações. A luz se faz presente para todos aqueles que buscam o caminho do coração para concretizar a Unidade Divina na Mãe Terra. Aproveitai, pois essa luz, amados, luz que se manifesta em vossas vidas como discernimento, compreensão, luz que faz vibrar vossos corações quando percebeis qual caminho escolher, qual atitude tomar, qual sentimento expressar. Ninguém vivencia a Unidade Divina sem percorrer o Caminho do Coração, caminho que esteve por eons envolto em uma espessa bruma que não permitia a vós, humanos, reconhecer a beleza da criação, onde todos os seres se completam e se unem para a concretização do bem comum. Por eons tendes pensado que a solidão é o estado natural do ser humano, estado que tendes aceitado como verdadeiro desde que vos afastastes do Pai, desde que construístes um imenso muro que jogou sombra em vossa realidade, e essa sombra tornou-se mais e mais densa até que o esquecimento do outro lado tomou conta de vossas mentes e endureceu vossos corações, deixando de dar passagem à luz que tudo provê. A passagem novamente se abre para todos vós, amados filhos, passagem que exigiu a aquietação de vossos egos, para que pudésseis reconhecer o interior de vosso ser, e nele mergulhando reencontrar vossas almas e através dela redescobrir o que verdadeiramente sois. Percorrer o Caminho do Coração é resgatar o sentido maior da vida, é reconhecer o sentido de tudo que vos cerca, e de tudo que acontece no dia a dia de vossas jornadas, é transpor o mundo da ilusão para beber da fonte infinita da Sabedoria Divina, para então retornar ao vosso mundo como exemplos do humano íntegro, aquele que faz do silêncio o hábito do dia a dia, aquele que nunca exercita o julgamento buscando em tudo a compreensão contida na lei maior que rege a vida, aquele que vive em paz e compartilha essa paz com tudo e com todos, tendo a certeza de que faz diferença no mundo, acreditando que sendo uma peça dessa enorme engrenagem que se movimenta pela vontade do Pai pode ajudar a resgatar a luz que gera a plenitude, ajudando com seus exemplos a romper a cortina da escuridão que permeia a mente de muitos de vossos irmãos. Quão importante é a missão que aceitastes cumprir quando escolhestes encarnar em vossa Mãe Terra, quão necessário é o resgate das vossas lembranças do mundo verdadeiro que um dia habitastes e dele vos afastastes por vontade própria, buscando nas experiências do mundo da separação o sentido da plenitude, o sentido do amor, o sentido da paz, da justiça e da unidade divinas. Hoje sabeis o real significado da palavra Divino, eis que hoje já se faz presente em vossas consciências que não sois apenas um ser humano, mas sim um Ser Divino que habita um corpo humano por ser a vestimenta adequada para que vossas essências possam transformar, mais rapidamente, a ilusão que não faz mais sentido para a continuidade de vossas evoluções. Chegastes, como humanidade, as portas do Paraíso, amados. É tempo de atravessar essa porta, é tempo de deixar a ilusão para trás e com ela os medos, as indecisões, os julgamentos, as manifestações egoístas, a inquietação e a soberba que geram as guerras e nutrem a separação. Não deveis temer o novo, amados, eis que o novo, na verdade, é o velho mundo que já habitastes e da qual vos separastes; deixai, pois que as lembranças retornem, deixai que a sabedoria de que sois detentores venha à tona, deixe fluir o amor de cuja essência é plasmada vosso coração, e que vos faz Divinos, para que a beleza retorne e com ela a vida sem atribulações. Bem amados, urge decidir, urge responder a grande pergunta que inquieta vossos corações, urge exercitar a grande escolha: a luz ou a escuridão, lembrando que a luz vos devolve a plenitude, a escuridão só reforça vossos limites. Mergulhai de cabeça no Caminho da Luz, e fazei de vossas orações o combustível para alimentar as mentes e os corações de toda a humanidade, para que todos os seus integrantes possam exercitar a única e verdadeira escolha que tem o poder de fazer retornar a alegria e a felicidade, a escolha da Luz. Bem amados, Eu vos deixo agora derramando sobre todos vós as minhas bênçãos e envolvendo a todos no meu manto de proteção, porque Eu Sou Maria, Vossa Mãe. Um dia, me perguntaram pra que servem as pedras... Eu era um Monge, um senhor. E durante muito tempo da minha vida, eu carreguei pedras. Não no sentido literal, dos contos e das palavras dos sábios. Mas, carreguei pedras porque eu trabalhava na construção de um Templo. E os Templos antigos não eram construídos com a ajuda de nenhum artefato mecânico como tem hoje. Os Templos antigos eram construídos por pessoas, por pequenos aparelhos que nós conseguíamos fazer. Só que eu já era um homem mais velho... E quem me perguntou era uma criança. E eu olhei pra ele, já tinha dentro de mim, a sabedoria do silêncio. Mas, eu era apenas um Monge. Eu não era um Professor. Eu era um homem cansado, porque foi um trabalho muito duro. Porque ainda, que eu tivesse escolhido o caminho do Monastério, do abandono dos bens materiais, da renúncia e dos estudos espirituais... Esse Templo era algo que se esperava muito naquela região. Então, todos que entravam para o Monastério eram obrigados, ou melhor, convidados, ajudar a erguer aquelas paredes. Então, ali se misturavam pessoas que tinham um bom coração, pessoas que tinham alguma sabedoria, que vinham de famílias mais ricas, uns poucos que sabiam ler... E todos os outros analfabetos. Uma grande mistura. E no fim todos se igualavam, levantando pedras, carregando entulho, subindo paredes... Às vezes arriscando a própria vida. Porque nem sempre, as técnicas de construção eram adequadas, então, os muros se mostravam frágeis. E, vez por outra, até morriam amigos e colegas nosso. E quando aquela criança me perguntou pra que serviam as pedras... Um impulso muito negativo dentro de mim queria dizer que o mundo era feito de pedras. Que as ruas eram feitas de pedras, que as montanhas eram feitas de pedras, que as casas eram feitas de pedras e que as pedras eram assim... Na verdade, esse meu impulso era um impulso pesado e eu não queria dar explicação nenhuma. Porque eu achava que já era tão evidente e eu já estava tão cansado. Só que o silêncio, se tornou na minha vida um bom companheiro. E no mesmo momento em que eu queria descartar a presença daquela pessoa, daquela criança e dar uma resposta qualquer, como eu faria por impulso... Eu me detive um pouco e resolvi pensar o que faria bem a aquela criança ouvir. E eu, naqueles segundos pensei em mim mesmo, como criança, e em todos os sonhos que eu havia construído: ter uma boa casa, ter um espaço grande para estar com a minha família, ter condições de ter coisas bonitas, como todo mundo pensa. Quando jovem, eu fui ambicioso. Eu queria aquelas coisas que o dinheiro poderia comprar, eu queria ter os bens para aproveitar as condições da vida. Mas, veio o destino, que a princípio não se pareceu como um grande amigo. E os meus caminhos mudaram e eu acabei nesse Monastério. Carregando pedras. E aquela pergunta tão simples, talvez tenha me pego num dia onde eu estivesse mais reflexivo, me levou a muitos pensamentos. E eu fiquei pensando: Pra que serviam as pedras? Complicar o nosso caminho? Dificultar os nossos passos? Pedras como palanques, que deveríamos vencer, ganhar, lutar, superar? Segurar na mão e atirar em alguém? E aí, o tempo foi passando e os olhos da criança já não tinham mais tanta paciência para me ouvir. Afinal de contas, era uma pergunta simples. E, eu respondi pra ele: Que pra mim, as pedras serviram pra levantar aquela edificação. Pra construir aquele Templo. E que quando elas se juntaram, elas fizeram uma bela parede da sala de oração. Resolvi segurar as mãos daquele menino e ser mais gentil. Caminhei com ele, mostrei onde eu tinha passado todos os anos da minha vida. As paredes que eu tinha erguido... Fui lembrando, das coisas que eu fiz, das pessoas que conheci, dos amigos que tive, das brigas... E ele foi se encantando com as pequenas coisas que já tinham sido colocadas naquele Templo, com o barulho do sino, com as vestes dos meus irmãos e companheiros. Ele era criança. E tinha olhos pra tudo. Olhos que eu já não tinha mais há quanto tempo. Porque, eu estava focado no meu trabalho, nos meus compromissos, resoluto no meu silêncio e cansado. E quando ele foi embora, brincando, correndo... Eu agradeci, mentalmente, a oportunidade da pergunta. Porque ali eu olhei pra mim mesmo, pensei nas minhas coisas e entendi que um homem velho, um homem que já passou por tantas experiências, não deve colocar amargura em suas palavras. E fiquei feliz, porque vi que eu não fiz isso. Que eu soube pensar, refletir... Vi quantas coisas que a vida me trouxe, mesmo me oferecendo tão pouco. Porque eu passei a minha vida inteira naquele Templo. Eu quero chamar a atenção de vocês hoje, pra que vocês observem o Templo de vocês: Qual é a casa que vocês estão construindo? E aqui eu não me refiro, a casa, no mundo objetivo. Eu falo do Templo que vocês constroem a sua volta. Como vocês enxergam as pessoas? Como vocês enxergam a própria vida? O seu trabalho? A sua profissão? Os amigos? Os familiares? Como são as suas pedras? Como vocês lidam com as dificuldades que surgem e com as frustrações dos desejos não realizados? E se hoje aparecesse na frente de vocês, uma criança, e lhes perguntasse: Pra que servem as pedras? Quais seriam as idéias que iriam surgir em suas mentes? Quais seriam os pensamentos? Vocês seriam ferinos com as palavras? Iriam falar qualquer coisa de qualquer jeito? Pensem, nos Castelos, nas paredes, nos Templos que vocês estão construindo ao seu redor. A Chama Amarela, a qual eu sirvo, é a Chama da Sabedoria. E está sustentada pelo silêncio, pela paciência, porque esses são os alicerces, essas são as vibrações que fortalecem vocês. As coisas do mundo objetivo, ora vem e ora sai da vida de vocês. Mas, vocês continuam como vocês. Vocês continuam tendo que conviver com o seu coração, com os seus anseios e com as suas idéias. Então se permitam ser firmes na fé, mais abertos e leves, como uma criança. Não se escondam atrás das paredes de mágoas e de frustração. E nem esperem que Mundo lhes ofereça de retorno, a felicidade em todos os seus empreendimentos. A fortaleza da fé é a base pra manifestação de todo um mundo de alegria e de realização. Eu Sou Lanto. E gosto, imensamente, de compartilhar com vocês as experiências do meu caminho. E digo que foi uma experiência muito interessante ser Lanto, me tornar Lanto. Porque foram muitas vidas, onde eu aprendi observar as pequenas coisas, os pequenos atos do meu dia, os pequenos acontecimentos da minha encarnação. Em muitos desses pequenos atos, eu tive grandes aprendizados. Porque os olhos espirituais é que expandem a paisagem da vida. Recebam as minhas Bênçãos e o meu Amor. Sigam em Paz. Mestre: Lanto Data: 12/02/2014 Local: Espaço Alpha Lux Canal: Maria Silvia Orlovas Áudio: ALPHA LUX 05 ANO 16 (mp3) - Clique aqui Amados Filhos, Que as bênçãos do amor tragam paz aos vossos corpos, mentes e corações. A misericórdia divina derrama sobre vosso planeta, e sobre todos vós, os instantes finais do tempo que a vida vos ofertou para que pudésseis compreender vosso propósito maior, fazendo as correções necessárias no dia a dia de vossas jornadas. Para tanto, recebestes clareza mental e discernimento, resgatastes compreensão e sabedoria, e reencontrastes aquela que norteia vossos passos, vossas almas, para que pudésseis transformar em unidade toda a separação que atraístes para vossas vidas, e de vosso planeta, quando deixastes de ouvir a voz de Deus em vossos corações. A humanidade precisa corrigir a visão distorcida que vem aceitando como a única realidade. Vosso mundo se alimenta da ilusão de seus filhos, ilusão que tolda a visão e embrutece os corações, ilusão que faz valer a lei do mais forte, ilusão que alimenta o egoísmo e separa irmãos, povos e nações, ilusão que gera infelicidade, que dá ênfase a maldade, que reflete guerras e atritos, incompreensão e discórdia, ilusão que não vos deixa sentir o amor do Pai em vossos corações e em suas criaturas. É hora de reconhecer o mundo da ilusão para transformá-lo, transformando primeiro vossas vidas, resgatando os múltiplos pedaços do que sois, dissolvendo mágoas e ilusões, criando com vossos pensamentos harmonia e bondade, alegria e plenitude, agindo no compasso de vossos corações, permitindo que vossas almas norteiem vossos passos, acreditando no poder da luz que pulsa em cada um de vós. Sois luz e já é tempo de expressar essa luz, fazendo de cada pensamento um ato para criar vida, de cada sentimento uma frequência que libera o amor, de cada ação um exercício sincero do compartilhar, acreditando que o compartilhar abre espaço para que possais receber a vossa parte na herança divina, parte que é suficiente para preencher todas as vossas carências, todas as vossas faltas, parte que vos permite reconquistar saúde plena, eis que a saúde é a manifestação da luz que vos preenche, e que se revela como rejuvenescimento e imortalidade. Vossos pensamentos refletem a realidade que quereis experenciar. Se quiserdes vida alimentai com vossos pensamentos o sentido maior da vida. A vida é plenitude, a vida é amor, liberdade, alegria, a vida é consciência e responsabilidade; consciência que só se revela quando reconheceis vossa santidade e assumis a responsabilidade por tudo que se manifesta a partir de vós. Sois responsáveis pelo mundo, amados, sois responsáveis por cada acontecimento que se revela em vosso mundo, eis que sois os co-criadores do mundo que escolheste para evoluir. Cada um de vós precisa relembrar das tarefas que assumistes exercitar em vosso mundo, para que seja possível a transformação da densidade que ainda permeia vosso mundo, densidade que vos impede de reconhecer que o paraíso está à volta de vós e dentro de vós, e que basta um passo para que possais nele penetrar e ser feliz. Esse passo, amados chama-se “ir além da ilusão”. Tudo que está fora de vós reflete uma realidade temporária, que muda a cada instante por depender do livre-arbítrio de todos os seres que coabitam vosso planeta. Nada é perene nesse vosso mundo, nada dura, nada trás plena satisfação, nada vos preenche permanentemente. Buscai, pois dentro de vós a revelação do verdadeiro mundo onde todos os iguais habitam e convivem em um clima de amor, justiça, plenitude e paz. Utilizai tudo que aprendestes para conseguir vosso intento. É hora de por em prática toda a sabedoria que resgatastes, é hora de aplicar todos os conhecimentos que adquiristes e é hora de compartilhar tudo que recebestes. Nada chegou até vós “por acaso”. Não existe acaso no universo. Tudo que recebestes chegou a vós com um propósito, o propósito de ser compartilhado com vossos irmãos, para que o verdadeiro fluxo da vida pudesse ser alimentado no eterno vai e vem do compartilhar, e é essa roda da vida que precisa voltar a girar para que todos possam resgatar a plenitude e ser feliz. Urge que possais compreender essa verdade. É ela que faz refletir em vós e em vosso planeta a Justiça Divina. Sem Justiça Divina não há equilíbrio e sem equilíbrio não existe plenitude, aquela frequência de luz que vos preenche com tudo que necessitais para ser feliz. Bem amados, é tempo de redenção. Rendei-vos, pois ao ser de luz que habita em vós, empenhando-vos diuturnamente no árduo trabalho de dissolver a ilusão em que estais mergulhados, para que o sol possa novamente brilhar em vossas vidas e em vosso planeta. Bem amados, que vossas orações ajudem a alimentar um mundo melhor, o mundo da verdade, o mundo onde toda ilusão foi dissolvida, o mundo que revela o equilíbrio, a plenitude e a unidade de Deus-Pai-Mãe. Bem amados, Eu vos deixo agora derramando sobre todos vós as minhas bênçãos e envolvendo a todos no meu manto de proteção, porque Eu Sou Maria, Vossa Mãe. |
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Março 2019
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